Rogaciano Bezerra Leite
Nasceu no sítio
Cacimba Nova, hoje município de Itapetim, a 30 de junho de 1920, filho dos
agricultores Manoel Francisco Bezerra e de Maria Rita Siqueira Leite. Iniciou a
carreira de poeta-violeiro aos 15 anos de idade, quando desafiou, na cidade
paraibana de Patos, o cantador Amaro Bernardino.
Em seguida,
Rogaciano Leite foi para o Rio Grande do Norte onde conheceu e iniciou amizade
com o renomado poeta recifense Manoel Bandeira. Aos 23 anos de idade, mudou-se
para Caruaru, no agreste pernambucano, onde apresentou um programa diário de
rádio. De Caruaru, seguiu para Fortaleza (CE), onde se tornou bancário.
Foi idealizador, ao lado do escritor
Ariano Suassuna, do I Congresso de Cantadores de Viola, realizado em 1948, no
Teatro Santa Isabel, em Recife.
Radicando-se em Fortaleza, ingressou na
vida literária, diplomando-se em Filosofia – Letras Clássicas, na Faculdade
Santo Tomaz de Aquino, quando também iniciou sua vida de jornalista. Escrevia
para o jornal “Gazeta de Notícias”, ao tempo em que fazia apresentações em
estações e rádio daquela capital.
Em Recife, foi colaborador assíduo do “Jornal
do Commércio” e do “Diário da Noite”. Em São Paulo deu sua contribuição ao
jornal “Última Hora”, além de inúmeros outros jornais espalhados por esse
Brasil afora.
Entre 1950 e
1955, Rogaciano residiu nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No Rio
casou-se com Maria José Ramos Cavalcanti, com quem teve os filhos Rogaciano
Filho, Anita Garibaldi, Roberto Lincoln, Helena Roraima, Rosana Cristina e
Ricardo Wagner. Em 1968 deixou o Brasil para uma temporada na França e outros
países da Europa. Na Rússia deixou gravado em monumento na Praça de Moscou o
poema "Os Trabalhadores”.
Alguns dos
poemas mais conhecidos de Rogaciano Leite: "Acorda Castro Alves",
"Dois de Dezembro", "Poemas escolhidos", "Carne e
Alma", "Os Trabalhadores", e "Eulália". Rogaciano
faleceu, de enfarte do miocárdio, no Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro,
a 07 de outubro de 1969. Seu corpo foi trasladado para Fortaleza, onde foi sepultado no cemitério São João
Batista ao som e treze cantadores repentistas.
Rogaciano Leite, formou-se em
jornalismo e chegou a tentar a carreira diplomática. Como repórter, ganhou por
três vezes consecutivas o Prêmio Esso de Reportagem, escrevendo sobre a
Amazônia. Destacou-se igualmente como letrista de belas canções. Uma delas é a
inesquecível “Cabelos Cor de Prata”, que compôs em parceria com Sílvio Caldas.
Ele ainda, formou-se em Direito e Letras.
Fontes:
Rogaciano
Leite: do Cordel ao Erudito (Paulo Cardoso, Recife, 2001.)
Poeta, onde encontro esse livro “Rogaciano Leite – do Cordel ao Erudito”? Estou escrevendo um trabalho sobre esse poeta e essa ajuda seria de alto valor. Grato!
ResponderExcluirobs- Contato: jose.edmilson@aluno.uece.br
Por favor gostaria de saber da vida do poeta Rogaciano leite.E um trabalho de colégio que meu filho tem que razer e entregar no começo de Agosto.
ResponderExcluirBom dia. Criamos um perfil no facebook para disponibilizar informações sobre o Rogaciano Leite. Também sugiro o editor desse blog a fazer o mesmo, pois há muitas informações que precisam ser corrigidas. Muito obrigada, Helena Roraima Leite (filha)
Excluir