Pesquisar neste blog

sábado, 12 de novembro de 2011


Rogaciano Bezerra Leite 
Nasceu no sítio Cacimba Nova, hoje município de Itapetim, a 30 de junho de 1920, filho dos agricultores Manoel Francisco Bezerra e de Maria Rita Siqueira Leite. Iniciou a carreira de poeta-violeiro aos 15 anos de idade, quando desafiou, na cidade paraibana de Patos, o cantador Amaro Bernardino.
Em seguida, Rogaciano Leite foi para o Rio Grande do Norte onde conheceu e iniciou amizade com o renomado poeta recifense Manoel Bandeira. Aos 23 anos de idade, mudou-se para Caruaru, no agreste pernambucano, onde apresentou um programa diário de rádio. De Caruaru, seguiu para Fortaleza (CE), onde se tornou bancário.
Foi idealizador, ao lado do escritor Ariano Suassuna, do I Congresso de Cantadores de Viola, realizado em 1948, no Teatro Santa Isabel, em Recife.
Radicando-se em Fortaleza, ingressou na vida literária, diplomando-se em Filosofia – Letras Clássicas, na Faculdade Santo Tomaz de Aquino, quando também iniciou sua vida de jornalista. Escrevia para o jornal “Gazeta de Notícias”, ao tempo em que fazia apresentações em estações e rádio daquela capital.
Em Recife, foi colaborador assíduo do “Jornal do Commércio” e do “Diário da Noite”. Em São Paulo deu sua contribuição ao jornal “Última Hora”, além de inúmeros outros jornais espalhados por esse Brasil afora.
Entre 1950 e 1955, Rogaciano residiu nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No Rio casou-se com Maria José Ramos Cavalcanti, com quem teve os filhos Rogaciano Filho, Anita Garibaldi, Roberto Lincoln, Helena Roraima, Rosana Cristina e Ricardo Wagner. Em 1968 deixou o Brasil para uma temporada na França e outros países da Europa. Na Rússia deixou gravado em monumento na Praça de Moscou o poema "Os Trabalhadores”.
Alguns dos poemas mais conhecidos de Rogaciano Leite: "Acorda Castro Alves", "Dois de Dezembro", "Poemas escolhidos", "Carne e Alma", "Os Trabalhadores", e "Eulália". Rogaciano faleceu, de enfarte do miocárdio, no Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, a 07 de outubro de 1969. Seu corpo foi trasladado para Fortaleza, onde foi sepultado no cemitério São João Batista ao som e treze cantadores repentistas.
Rogaciano Leite, formou-se em jornalismo e chegou a tentar a carreira diplomática. Como repórter, ganhou por três vezes consecutivas o Prêmio Esso de Reportagem, escrevendo sobre a Amazônia. Destacou-se igualmente como letrista de belas canções. Uma delas é a inesquecível “Cabelos Cor de Prata”, que compôs em parceria com Sílvio Caldas. Ele ainda, formou-se em Direito e Letras.
Fontes:
Rogaciano Leite: do Cordel ao Erudito (Paulo Cardoso, Recife, 2001.)



3 comentários:

  1. Poeta, onde encontro esse livro “Rogaciano Leite – do Cordel ao Erudito”? Estou escrevendo um trabalho sobre esse poeta e essa ajuda seria de alto valor. Grato!
    obs- Contato: jose.edmilson@aluno.uece.br

    ResponderExcluir
  2. Por favor gostaria de saber da vida do poeta Rogaciano leite.E um trabalho de colégio que meu filho tem que razer e entregar no começo de Agosto.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bom dia. Criamos um perfil no facebook para disponibilizar informações sobre o Rogaciano Leite. Também sugiro o editor desse blog a fazer o mesmo, pois há muitas informações que precisam ser corrigidas. Muito obrigada, Helena Roraima Leite (filha)

      Excluir