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sábado, 12 de novembro de 2011


(Papai e meu filho, Paulo Victor Amorim Marques, 01 ano.)

No dia 02 de junho de 1988, perdi o meu genitor, João Marques Ferreira, vitimado por um AVC, fato esse que muito me chocou por ter sido ele um grande pai. Próximo ao Dia dos Pais, fiz estes versos inspirado na ausência do meu.

Chegando o mês de agosto
Quando é no Dia dos Pais
Quem já teve e não tem mais
Sente bastante desgosto
O pranto molhando o rosto
Não sente felicidade
Não há mais festividade
Nem alegria nem brilho
Pois quando um pai deixa o filho
A data é só de saudade

Numa data como essa
Muita gente comemora
No lugar em que se mora
Se faz uma linda festa
Na minha casa o que resta
É só silêncio e tristeza
Não tem bebida na mesa
Nem há comemoração
Sem a presença de João
A data perde a beleza.

Tive um desgosto profundo
No dia que pai morreu
Porque pensei que era meu
O melhor pai desse mundo
Deus carregou num segundo
Um avô, pai e esposo
Deixou um filho choroso
A mulher na viuvez
E três netos duma vez
Sem o vovô amoroso.

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