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segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Após ler alguns versos no mote “As damas prostituídas/ são desprovidas de amor”, refleti um pouco e constatei que nem sempre isto é verdade, pois elas podem amar verdadeiramente. Daí resolvi mostrar a outra face dessas mulheres, utilizando o seguinte mote: “ AS MADALENAS DA VIDA/ TAMBÉM MERECEM PERDÃO”.

Uma mulher que se embrenha
Na vida prostituída
Por não ser esclarecida
Nessa lida se empenha
Não há nada que contenha
A triste situação
Pra ter alimentação
Vive da carne vendida
As madalenas da vida
Também merecem perdão

Com um e outro se deita
Pra alimentar a família
Não tem casa nem mobília
Não é amada e aceita
Enfrenta qualquer empreita
Para garantir o pão
Faz amor sem sensação
Com gente desconhecida
As madalenas da vida
Também merecem perdão

Se acaso o marido briga
Com a sua companheira
Promete fazer besteira
E com ela se intriga
Vai atrás de rapariga
Buscando nova união
Ele oferecendo a mão
Ela aceita agradecida
As madalenas da vida
Também merecem perdão

Não é mais de aluguel
Nem precisa se vender
Agora sente prazer
Por ter no dedo um anel
Não bebe o amargo fel
Nos bares da perdição
Tem amor e sensação
Não trai e nem é traída
As madalenas da vida
Também merecem perdão

Não queira discriminar
Quem nesta vida padece
Isso também acontece
Com uma dona do lar
Por um motivo vulgar
Usando de traição
Vai viver de mão e mão
Em casa prostituída
As madalenas da vida
Também merecem perdão

Paulo Robério Rafael Marques

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