Após a morte do meu querido primo, PEPÉ, num acidente
automobilístico, quando vinha com amigos de Tuparetama para São José do Egito; fiz
estes versos dedicados a ele e à sua mãe adotiva, Mãe Teta:
Eu hoje estou recebendo
Notícias da minha terra
Chega a saudade me ferra
Deixando marca e doendo
Mãe Teta está me dizendo
O que houve em São José
O povo seguindo a pé
Em um cortejo funéreo
Levando pra o cemitério
O seu filhinho Pepé
São José do Egito chorou tanto
Com a notícia da morte de Pepé
Sua mãe suportou a dor com fé
Pois Jesus tendo pena do seu pranto
Lhe cobriu com o Seu divino manto
E uma parte da dor absorveu
O restante pegou e devolveu
Para cada habitante da cidade
Que ao lembrar de Pepé terá saudade
Na lembrança verá que não morreu
Foi a três de Janeiro o acidente
Lamentável tragédia, triste drama
Pepé voltava de Tuparetama
Feliz da vida, risonho e contente
Tinha bebido exageradamente
E excedeu-se na velocidade
Bateu num poste de eletricidade
Foi um momento de grande alvoroço
Pepé no choque quebrou o pescoço
Perdeu a vida com tão pouca idade
Foi removido para o hospital
Na esperança de sobreviver
Na tentativa veio a falecer
Devido ao choque ter sido fatal
Foi sepultado na terra natal
Porém estava morando em Brasília
Já era dono de um lar com mobília
Mas lhe faltava uma outra meta
Morar de novo junto com Mãe Teta
Mas não na cova da nossa família
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