Em recente visita a São José do Egito, minha cidade natal, dei uma esticada até a casa do meu amigo de longa data, Zé de Cazuza, cognominado de "gravador ambulante". Na foto está meu tio Laurindo, Zé de Cazuza e eu, no Sítio São Francisco, município de Prata - PB.
Quando chegamos lá, Antenor (filho de Zé) preparou uma deliciosa carne de sol com arroz de leite, que revigorou as nossas energias para mais umas cervejas e lapadas de cana.
Versos de Zé de Cazuza (José Nunes Filho)
SONETO: Partida de minha mãe
Quem da terra partiu levando um riso,
Estampado nos lábios por lembrança,
Com certeza levava a esperança
De alcançar o perdão no paraíso.
Diz o filho sentindo o prejuízo,
A chorar pela mãe que fez mudança,
Aspirando de DEUS a confiança,
De abraçá-la no dia de juízo.
Sobre o seu leito quando morta estava,
Sua bela feição me retratava,
A feição duma santa de capela.
Senti nos olhos arrojado pranto,
A minha mãe que me estimava tanto
Só teve um filho pra chorar por ela.
Os dois retratos:
Sabe o que ficou pra mim
De mãe que nunca me esqueço
Um retrato do começo
E o retrato do fim.
Ambos agradam a mim,
Embora os veja sem gosto,
Um mostra rugas no rosto,
O outro tão diferente,
Um parece o sol nascente,
Outro parece o sol posto.
Quem da terra partiu levando um riso,
Estampado nos lábios por lembrança,
Com certeza levava a esperança
De alcançar o perdão no paraíso.
Diz o filho sentindo o prejuízo,
A chorar pela mãe que fez mudança,
Aspirando de DEUS a confiança,
De abraçá-la no dia de juízo.
Sobre o seu leito quando morta estava,
Sua bela feição me retratava,
A feição duma santa de capela.
Senti nos olhos arrojado pranto,
A minha mãe que me estimava tanto
Só teve um filho pra chorar por ela.
Os dois retratos:
Sabe o que ficou pra mim
De mãe que nunca me esqueço
Um retrato do começo
E o retrato do fim.
Ambos agradam a mim,
Embora os veja sem gosto,
Um mostra rugas no rosto,
O outro tão diferente,
Um parece o sol nascente,
Outro parece o sol posto.
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