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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


















Versos do padre poeta Bras Ivan Costa de São José do Egito


Deus num mistério indizível

Para nutrir os cristãos

Apesar dos meus deméritos

Faz uso de minhas mãos

E no Santo Sacramento

Faz do seu Filho alimento

Para eu dá-lo aos meus irmãos.

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Obrigado por que hoje acordei

Obrigado por tudo que vivi

Pelas mil emoções que eu senti

Nas três missas que hoje celebrei

Por irmãos e irmãs que encontrei

Pelo ar que por mim foi respirado

Obrigado pelo que tens me dado

Que recebo sem mesmo merecer


Pelo dom indízivel de viver


Obrigado meu Deus, muito obrigado.

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Tenho saudade de tudo
Até do que não vivi
Não tem quem conte a metade
Das saudades que senti
Talvez por ingênuidade
As vezes sinto saudade
Sem saber nem o motivo
Ela me nutre e completa
E como disse o poeta:
"É de saudade que vivo".


Cai chuva mansa, ameniza
As dores da estiagem
Vem, refresca e suavisa
Com tua doce bafagem
Recorda as minhas orelhas
Aquela orquestra nas telhas
Que só Deus sabe compor
Traz pro nosso povo alento
Muda a cor do sofrimento
Pro sertão mudar de cor.


E quando tudo parece
Perdido sem ter mais jeito
Resta o direito da prece
(Nosso divino direito)
Fale o que sente não cale
Pois essa vida só vale
Se vivida plenamente.
Deus já nos criou de Graça,
Não queiramos que Ele faça
Também a parte da gente.


O sapo afina a garganta 
No barreiro faz barulho 
A agua arrasta o basculho 
O pingo refresca a planta 
Uma novilha se espanta
Com o som que o trovão fez 
A miséria deixa a vez 
Pras alegrias da vida. 
A chuva cura as feridas 
Profundas que a seca fez.


Escondi minhas tristezas
As minhas magoas tambem
E nao contei a ninguem
Tuas muitas safadesas.
Hoje vivo pelas mesas
Dos bares do Pajeu
Me enganando com pitu
Pra ver se meu peito aguenta
"Pra tu ver bixa nojenta,
Qu'eu inda gosto de tu"


Aos poucos sinto a saudade
Se agasalhando em meu leito
Como um moleque traquino
Depois de tanto mal feito
Se deita e dorme sutil
Minha saudade dormiu
Na tipoia do meu peito.

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